Deficiência estrutural e falta de procedimentos durante perícias, destruíram investigações importantes em Campo Grande, como o Caso Motel e o desaparecimento do menino Dudu.
As falhas voltaram a ser discutidas hoje, durante debate com a perita criminal Rosângela Monteiro, de São Paulo, responsável pelo caso que ficou conhecido como “Isabella Nardoni”.
A presença dela deixou evidente como o trabalho correto pode solucionar casos até quando não existe testemunha.Em Campo Grande, o “Caso Motel”, como ficou conhecido o duplo assassinato dos jovens Murilo Boarin Alcalde e Eliane Ortiz, é o típico exemplo do insucesso da perícia. Eles foram encontrados mortos em um quarto do motel Chega Mais, no Jardim Paulista, em 21 junho de 2005, e ninguém está preso pelos crimes.“Começou mal e está terminando mal”, afirma a diretora da Coordenadoria de Perícias de Mato Grosso do Sul, Ceres Maksoud. Ela explica que quando a equipe de peritos chegou ao local onde os jovens foram encontrados havia muitas pessoas.Ela explica que, desta maneira, não se sabe se o que foi deixado no motel era da cena do crime ou foi acrescentado.Segundo Ceres, coletaram carrapicho, um indício de que a pessoa passou por outro local do casal ir ou ser deixado morto no quarto.Foi apreendida uma bituca de cigarro e por meio de DNA a perícia identificou material genético compatível com o de Eliane.
Festa - Na sala onde era feita a necropsia dos jovens havia mais de 30 pessoas, entre funcionários da boate onde Eliane trabalhava como garota de programa, pessoas ligadas ao motel e policiais não relacionados à investigação.
Resolução criada em 2007 surgiu como um divisor de águas. Ceres garante que a norma define o que cada um deve fazer para não alterar a cena do crime. Para Ceres, a regulamentação dá melhores condições de trabalho aos peritos. “Agora ele se tornou o verdadeiro dono do local do crime”, completa.
Sucesso - Com uma realidade bastante diferente da sul-mato-grossense, peritos paulistas conseguiram desvendar o caso da menina Isabella Nardoni, crime ocorrido em 29 de março de 2008. O pai da garota, Alexandre Nardoni, e a madrasta, Ana Carolina Nardoni, estão presos pela morte de Isabella.Logo ao chegar no apartamento de onde a menina foi jogada, os peritos suspeitaram da versão do casal. Alexandre e Ana Carolina diziam que a casa havia sido invadida por um desconhecido.A local do crime foi devidamente preservado e, desta maneira, foi possível elucidar o caso.Com uma empresa terceirizada, e os peritos, a Coordenadoria de Perícias de São Paulo fez uma demonstração animada, rica em detalhes, que mostra o que ocorreu no dia do crime. O material, de nove minutos, traz até a expressão da menina quando foi agredida.
O trabalho aponta que dentro do carro, na chegada da garagem do prédio, a menina foi agredida na testa. O sangue foi limpo com uma fralda, que não havia sido localizada no primeiro momento da investigação.No colo do pai, a menina chegou à sala, onde foi jogada no chão. Aos prantos, Isabella foi esganada pela madrasta e morreu.Com base na perícia, foi concluído que Alexandre foi à cozinha, pegou uma faca e uma tesoura, usados para cortar a tela de proteção do quarto do apartamento de onde a menina foi jogada.Rosângela ressalta que a perícia é fundamental para esclarecer um caso destes, onde não há testemunhas. No apartamento havia pingos de sangue e marcas deixadas na colcha da cama em que Alexandre subiu para jogar a menina.Para Rosângela, como a cena do crime foi preservada, a equipe conseguiu traçar uma linha de investigação. Ela destaca que a prova testemunhal ou técnica têm o mesmo peso.
A perita criminal é coordenadora técnica do Núcleo de Perícias em Crimes Contra a Pessoa do Instituto de Criminalística de São Paulo e atuou na investigação da morte de Isabella. Rosângela participa hoje do X Seminário Regional dos Peritos Oficiais de Mato Grosso do Sul, evento promovido pela APO/MS (Associação dos Peritos Oficiais do Mato Grosso do Sul).
Fonte: Blog Anjos e Guerreiros
O julgamento vai ser no dia do meu aniversario, 22 de março, é meu presente ver esses monstros ser condenados, é uma pena aqui ter condenaçao a morte ou perpetua, eles noa sabem que o pior vai ser quando a mão de Deus pesar sobre eles, vou ficar torcendo para er eles saindo de la com condenaçao maxima, é pena aqui no Brasil as as penas nao serem cumpridas assim como é determinada. Mas eles que tomem cuidado quando sairem na rua. Força para a familia. Fiquem com Deus.
ResponderExcluirpor mim nardoni e carolina jatobá morreriam, sem dor nem piedade, mas antes os fariam sofrer pra sentir na pele a tamanha merda que eles fizeram...
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