Após ser informado da possibilidade de incorrer em crime de falso testemunho, disse não ter presenciado os fatos e nem ter conhecido alguém que tenha. Disse que é jornalista da folha de São Paulo e que fez a cobertura dos fatos desde o início.
Disse que durante a investigação jornalística, foi até um sobrado existente nos fundos do Ed. London e conversou com vizinhos, bem como com outros trabalhadores da obra. Segundo outros pedreiros, seria melhor ele coletar informação com o pedreiro Gabriel, já que este dormia na obra mais vezes.
Esses mesmos trabalhadores deram o endereço do pedreiro Gabriel. Disse que foi até o endereço, porém não o encontrou. Retornando até a obra a fim de que lhe explicassem melhor a localização.
Pela segunda vez conseguiu o feito. Ao conversar com Gabriel, este mencionou que a porta da obra estaria arrombada, porém nada foi mexido ou levado. A entrevista foi realizada no dia 09.04 e publicada em 10-04.
Disse que, para quem está na obra, olhando pelo lado esquerdo, avista-se o telhado da churrasqueira, pois é bem mais baixo, possibilitando a existência de um ponto cego. *(neste momento, a testemunha ao apontar a localização quebrou um pedaço da maquete)
Disse que não conversou com os vizinhos da referida obra, pois por diversas vezes não encontrou ninguém no local. Porém, segundo o Promotor de Justiça, de acordo depoimentos desses mesmos vizinhos, havia uma festa no local, inclusive com cantoria, violão, entre outros, a qual poderia ter até impossibilitado o pedido de socorro da vítima Isabella.
Disse ter entrevistado uma enfermeira, vizinha do Ed. London, a qual disse ter acordado com barulho de vozes, de luzes de lanternas vindos da obra, porém ao se levantar e verificar o que estava ocorrrendo, viu a presença de policiais na obra.
Em todo momento, o jornalista diz não se recordar exatamante dos fatos narrados por estes entrevistados visto já ter se passado muito tempo.
24.3.10
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Entao, peraí o cara teve a coragem de negar que o pedreiro tinha dito isso!? 0.0
ResponderExcluirLamentável o ocorrido e juridicamente imperdoável, Pena Máxima....mas deixo registrado a minha indignação pelo comportamento do pai Sr. Nardoni ter abraçado essa causa mandando inclusive " lavar as roupas dos assasinos"...Sr Nardoni, é por culpa de pais como o senhor que os tidos " Jovens de Classe Média Alta...(suzane,cadú, mateus, Gil Rugai ) fazem o que fazem..só peço por favor...não use essa psicologia com seus netos...melhor seria se o senhor seguisse o exemplo dos " Jatobás"...Porque será que eles não se expoe como o senhor???? Talvez por Dignidade e Honestidade...palavras que em seu vasto vocabulário juridico não deve constar...Nota ZERo pro senhor , e pro advogado Dr. Podval...vcs deveriam acompanhar os dois durante a pena máxima...que tal ????
ResponderExcluirQuero parabenizar o excelente trabalho informativo de vcs aqui do blog. Estou na Finlândia e nenhum dos noticiários do Brasil informam tão bem e trazendo quase que "ao vivo" pontos realmente importantes do julgamento que antes uma boa parte da imprensa obscurecia em busca de sensacionalismo. E ainda ficam claras as diferenças entre o que vocês estão publicando e o que "interessa" à imprensa publicar. Um blog (sem desmerecer vocês...ao contrário!) consegue veicular mais fidedignamente uma notícia do que a imprensa!
ResponderExcluirEssa é mais uma prova de que o jornalismo no Brasil é totalmente manipulado. Coisas do Brasil!
O julgamento do casal Nardoni é, de fato, um julgamento emblemático para o Brasil. Tomara que realmente sirva de exemplo fortalecendo a perícia criminal, e consiga diminuir a impunidade de crimes por falta de testemunhas.
Que a justiça seja feita! Que Ana Carolina e sua família tenham enfim um pouco de paz. Falta pouco!
Valeu!
Abraços da Finlândia.