28.9.09

Advogado admite nova tese

Como já havíamos dito aqui, o livro do médico Papandreu pode ser a nova tese adotada pela defesa do casal Nardoni.
"Um acidente é possível. Eu entrei nesse caso, estudei o caso e, honestamente, eu estou convencido da inocência do casal”, disse Podval na entrevista concedida ao Fantástico hoje, dia 27 de setembro de 2009.
Isabella ficava no quarto dela quando ia para a casa do pai. O quarto foi decorado do jeito que ela gostava, na cor lilás. Vemos fotos da Isabella, com os irmãos, com o pai. Os brinquedos e as lembranças, a televisão. No armário da Isabella, as roupas da menina ainda continuam no mesmo lugar.
Hoje, um ano e seis meses depois da morte da menina, polícia e Ministério Público permanecem convictos. Afirmam que a menina foi assassinada pelo pai e pela madrasta, depois de uma discussão do casal. As agressões, segundo a investigação, começaram na garagem, dentro do carro, quando todos voltavam de um supermercado.
O carro - que passou pela perícia e está à disposição da família - continua no mesmo lugar desde o dia em que Isabella morreu. No carro, quando chegou com a família, Isabella estava num dos cantos do banco de trás, ao lado do irmão menor, e o outro, perto da janela. Na frente, o pai Alexandre Nardoni, e do lado, Anna Carolina Jatobá.
No porta-malas, havia roupas que a família tinha comprado para Isabella e o sorvete que ela mais gostava. Alexandre Nardoni mantém a versão apresentada à justiça. Diz que saiu do carro com Isabella no colo, entrou no elevador e foi até o apartamento. Segundo ele, Isabella não estava ferida. Alexandre Nardoni conta que trouxe a filha no colo dormindo e a colocou na cama.
Em seguida, desceu para pegar os outros dois filhos. Quando voltou, a luz do quarto estava acesa e a cama vazia. O advogado justifica as marcas deixadas por Alexandre Nardoni, na cama que fica no quarto dos filhos. “Se ele entra no apartamento, não encontra a filha, vê a janela rasgada, ele, eu ou qualquer pessoa iria sair correndo e olhar o que aconteceu. E iria subir na cama.
Eu posso dizer: há elementos sim que conduzem, que indiquem, que permitam, a possibilidade de uma terceira pessoa”, afirma o advogado Roberto Podval. Segundo o advogado Roberto Podval, essa terceira pessoa poderia ser um assaltante.
Além dessa suspeita, a defesa fala publicamente agora, pela primeira vez, sobre outra possibilidade: acidente doméstico. Segundo essa tese, Isabella poderia ter se assustado ao acordar e ver que estava sozinha; ela então teria cortado a rede e caído, na tentativa de encontrar alguém da família.
“No Rio de Janeiro, há pouquíssimo tempo, nós tivemos um episódio muito, muito parecido”, conta Podval. Foi em julho. A mãe deixou a filha, de cinco anos, sozinha no apartamento por cerca de 20 minutos. O circuito interno registrou tudo, inclusive quando a criança caiu do quinto andar.
A polícia descartou a participação dos pais na queda.
No edificio London, as câmeras de segurança não gravavam imagens. Isso só passou a ser feito depois da morte de Isabella Nardoni.


Fonte: http://fantastico.globo.com/Jornalismo/FANT/0,,MUL1320352-15605,00-CONHECA+O+APARTAMENTO+ONDE+ACONTECEU+A+MORTE+DE+ISABELA+NARDONI.html

Um comentário:

  1. Então ela gritou "Pára, Pára, papai, papai" para quem?
    Porque ela se jogou do quarto dos irmãos?
    Como fez um corte tão profundo na testa e caiu com a testa limpa e ninguém nunca achou um pano com sangue(ah é mesmo antes de se jogar ela limpou e colocou o pano de molho, não queria dar trabalho pra Tia Carol).
    Porque o Alexandre falou que a porta estava arrombada, hein?

    E como uma pessoa é inocente e não sabe direito o que aconteceu? Cada hora fala uma coisa...

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