Em 30/03 depoimento a polícia:
A.L.T
(...) na data de ontem, após sua esposa deitar-se, o depoente assistia a TV na sala com a porta de vidro da varanda aberta, como de costume e que por volta das 23h35, ouviu gritos ao longe de crianças, dizendo três vezes seguida, “papai, papai, papai ... pára... pára”
(...) a impressão que teve foi que a criança gritava de um dos apartamentos e não da rua, corredores e elevadores)
(...) passados alguns minutos, cerca de cinco aproximadamente, não sabendo realmente precisar esse tempo, ouviu um estrondo
(...) na seqüência, o Valdomir da portaria interfonou-lhe dizendo: “Sr. Lucio, caiu uma criança lá de cima e está na grama
(...) o depoente respondeu-lhe brincando: ‘Você deve estar sonhando’
(...) e Valdomiro disse: ‘Olhe embaixo de sua janela.’
(...) o depoente não tomou qualquer outra atitude, apanhou o telefone e discou 190, permanecendo na sacada
(...) no momento do Copom, Alexandre apareceu próximo à criança, associando ele à criança, pois até então não sabia quem era a menina
(...) após V. ter lhe interfonado passaram-se não mais que dois minutos e Alexandre apareceu lá embaixo
(...) que perguntou da sacada a Alexandre o que havia acontecido e ele respondeu que havia um ladrão lá em cima, que arrombou a porta do apartamento, rasgou a tela de proteção e em seguida havia jogado sua filha lá embaixo. Que uma atendente do Copom acompanhou toda a sua conversa com Alexandre
(...) percebeu desespero naquele momento em Alexandre, que colocou o ouvido no peito da criança, para escutar o coração e depois correu até a grade de ferro, olhando para a rua, gritando que tinha ladrão no prédio e que o mesmo estava lá em cima.
(...) acredita que cerca de quatro minutos após a queda, viu a esposa de Alexandre chegando ao local, dando a entender que ela havia acabado de descer.... Ela segurava uma criança pequena no colo.... Não sabe a quem ela direcionava palavrões
(...) os primeiros policiais que chegaram ao local foram os da Corregedoria, que chegaram a pé
(...) uma Unidade de Resgate ali chegou depois de dez ou doze minutos
(...) viu que os médicos da UR tentavam reanimar a vítima, apertando fortemente contra seu peito, além de colocarem um equipamento tapando a boca e o nariz
(...) no primeiro momento que saiu na sacada, pôde ver uma senhora do outro lado da rua, moradora de uma das casas. Foi falar com ela, .... pois pensou que ela também pudesse ter escutado algo, o que foi por ela confirmado
(...) ela disse estar com medo de depor. Segundo ela contou-lhe, também chegou a escutar voz de criança gritando “papai para”. O nome dessa senhora é Geralda
Em 18/06 depoimento em juízo:
"Ele estava sozinho. Após três ou quatro minutos, chegou ela (Anna Carolina) com as crianças", afirmou. O vizinho contou que perguntou para Alexandre o que havia acontecido. "Ele respondeu que um ladrão havia arrombado seu apartamento, rasgado a tela e jogado a criança", disse a testemunha.
O vizinho, que mora no primeiro andar do prédio, contou o que ouviu na noite em que a menina morreu. "Um grito de uma criança em desespero, não sei voz de quem: papai, papai, pára, pára, pára; uma criança querendo, sei lá, alguma ajuda", disse.
No depoimento, o morador disse também que um outro vizinho, Jefferson Frichi, chegou a falar com o filho de 3 anos do casal Nardoni logo depois do crime. Jefferson estava no hall do prédio quando Anna Jatobá desceu com os dois filhos.
Com o menor no colo, ela foi até a portaria e discutiu com o porteiro.
À Justiça o síndico confirmou ainda as informações prestadas pelo porteiro do edifício, Valdomiro da Silva Veloso. O funcionário estava de serviço no prédio na noite em que Isabella morreu após ser jogada do sexto andar.
Depois disso, o síndico disse que Alexandre pediu ao porteiro para subir e verificar se havia algum ladrão no prédio. O funcionário se recusou, pois o próprio Teixeira ordenou que ele não saísse de seu posto de trabalho. Valdomiro foi até a guarita e ligou para todos os moradores e pediu para que eles não saíssem de suas residências, avisando que tinha ladrão no prédio.
Ao juiz, Teixeira contou também que pouco tempo depois de ser avisada, a polícia chegou ao local, com armas pesadas, e fizeram a varredura no prédio, inclusive entraram nos apartamentos vazios.
Segundo ele, os PMs procuraram também nos porta-malas dos carros que estavam na garagem.
O síndico aproveitou o depoimento para retificar uma informação que, segundo ele, havia sido divulgada erroneamente por alguns veículos de comunicação, de que as cercas do prédio eram eletrificadas e que estariam desligadas no dia do crime. Ele informou ao juiz que, na verdade, o dispositivo funciona com um alarme, que alerta a portaria do prédio.
Contradições com os depoimentos do casal:
O sr. Lúcio disse em depoimento que Jatobá desceu uns 3 minutos após Alexandre.
O sr. Jeferson disse em depoimento que estava no hall quando Jatobá desce sozinha com as duas crianças, Alexandre ja estava no jardim.
Na ligação para o resgate efetuada pelo Sr Lucio foi gravada a voz do Alexandre , segundos depois Jatobá usava o telefone fixo do apartamento ligando para o pai e em seguida para o sogro.
Em todos os depoimentos o casal afirma que desceram juntos.
Com o menor no colo, ela foi até a portaria e discutiu com o porteiro. segundo o depoimento do SR Lucio
Jatobá em depoimento a policia em 30/03
Que ao chegar começou a gritar por socorro , que neste momento avistou o porteiro, tendo Alexandre indagado aonde o mesmo estava,que o porteiro disse que tinha ido ali um minutinho.
Jatobá em depoimento a policia em 18/04
Quando desceu a primeira coisa que disse para Alexandre foi daqui o seu celular que vou ligar para a mãe da Isabella. Assim que desceu na parte terrea percebeu que havia um morador no primeiro andar e pessoas passavam na rua . Não chamou o resgate neste momento porque alguém já tinha avisado sobre o acionamento do resgate.Em seguida acrescenta que quando chegou lá embaixo as únicas pessoas que viu foram o porteiro e o Sr Lucio.
Alexandre em depoimento a policia em 30/03
Diz que desceu rapidamente com Ana Carolina e chegaram juntos ao jardim.
Alexandre em depoimento a policia em 18/04
Assim que desceu no terreo, acompanhado dos filhos e da esposa , foi na direçao de Isa e a familia ficou no hall, no primeiro momento, sendo que a única pessoa que viu chegando foi o porteiro vindo dos fundos.
Alexandre em depoimento em juízo
Saí correndo na frente e quando saí, que cheguei lá , não tinha ninguém, o porteiro não estava na portaria e não tinha ninguém quando cheguei lá, o porteiro veio correndo do fundo do prédio.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário