Procuradora considera tese da defesa ‘risível e tola’.
“Se este não é um caso para pena máxima, eu não sei quando a maldade humana vai se superar para justificar uma pena de 30 anos”, alegou Sandra. Ela afirmou não ver motivos para anular o caso e considerou “risível e tola” a tese da defesa de que uma terceira pessoa entrou no apartamento do casal para cometer um assalto e acabou matando a criança.
Em 27 de março de 2010, depois de quatro dias de julgamento no Fórum de Santana, na Zona Norte da capital paulista, Alexandre Nardoni foi sentenciado a 31 anos, um mês e dez dias de prisão sob a acusação de ter jogado a própria filha Isabella da janela do sexto andar do prédio. A madrasta da menina, Anna Jatobá, foi condenada a 26 anos e oito meses de reclusão pela esganadura antes da queda. Os dois estão detidos na Penitenciária de Tremembé, no interior de estado.
A procuradora falou depois de Roberto Podval, advogado que defende Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá. O defensor admitiu que, mesmo que todos seus recursos tenham sido negados anteriormente, quer levar o processo a instâncias superiores.
“É por uma obrigação absolutamente técnica. Tenho que trazer novamente (os recursos) para poder subir às instâncias superiores”, disse Podval aos três desembargadores que darão seus votos na sessão desta terça.
Por volta de 11h30, quem falava era o relator do processo, Luis Soares de Mello Neto. Em seguida, dariam seu voto os outros desembargadores Euvaldo Chaib Filho e Eduardo Braga.
Recursos
Os recursos no Poder Judiciário pedem a anulação do júri feito no ano passado e, consequentemente, a realização de um novo julgamento. Nesses casos, também existe a possibilidade de se cogitar a liberdade do casal nos pedidos.
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