Depoimento em juizo 17/06/2008
De acordo com a perita, uma das primeiras pessoas que entraram na cena do crime, no momento em que a perícia foi acionada, foi passado pela polícia que a ocorrência seria de roubo seguido de morte.
A perita Rosangela Monteiro disse que havia sangue humano na cadeirinha de bebê no carro de Alexandre Nardoni. "Eu sei que é sangue humano e é sangue de Isabella".
A perita Rosângela Monteiro, que coordenou a equipe responsável por apurar a morte de Isa, afirmou que a cadeirinha de bebê no carro do pai da menina continha mancha de sangue com mistura de doadores. ou seja, a mancha tinha traços de sangue de Isabella, de Alexandre e de Anna Carolina Jatobá, além de uma quarta pessoa, predominantemente masculina, possivelmente um dos filhos do casal.
Rosângela Monteiro explicou que foi usada uma tabela norte-americana de probabilidades, cujo resultado levou à conclusão que o sangue no carro é de Isabella.
Segundo ela, já na primeira perícia realizada no apartamento do casal Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá "foi constatado que a Isabella entrou no apartamento carregada e ferida".
Rosângela também informou que havia marcas de sangue visíveis no apartamento, que não precisaram de reagentes para serem identificadas. A pedido da Promotoria, a perita deu detalhes do trabalho feito pelos quatro profissionais do IC envolvidos na elaboração do laudo do caso Isabella.
Os peritos usaram, por exemplo, uma lâmpada forte para analisar as marcas deixadas na camiseta de Alexandre Nardoni pela tela de proteção. Rosângela diz, no entanto, que as marcas já eram perfeitamente visíveis.
Em relação à fralda - que, segundo a polícia, teria sido lavada após supostamente limpar o sangue de Isabella -, Rosangela disse que o objeto foi encontrado em um balde com "bastante amaciante" e que o uso de reagentes permitiu identificar que havia sangue.
Rosângela afirmou ainda que não foi feita perícia nas mãos dos dois acusados. Ela explicou que essa seria uma incumbência do Instituto Médico Legal (IML) e não do Instituto de Criminalística (IC), que é responsável apenas pelo local do crime.
A perita voltou a afirmar também que as manchas do sapato encontradas no lençol são compatíveis com a do chinelo usado por Alexandre Nardoni no dia do crime.
Em seu depoimento, Rosângela foi bastante questionada pela defesa do casal sobre a vistoria das áreas comuns do prédio. Ela voltou a afirmar que os peritos não encontraram qualquer vestígio de fuga, arrombamento ou invasão nos muros, na cerca elétrica ou nas entradas dos prédios. Levorin, perguntou se todas as roupas envolvidas no processo foram analisadas e a perita disse que sim, inclusive as roupas de um pedreiro, encontradas no apartamento em reforma da irmã de Alexandre, no mesmo prédio. Segundo a perita, havia sangue em uma das roupas, mas era algo antigo, que não tinha nada a ver com o crime.
A defesa ainda questionou se as facas e as tesouras encontradas no apartamento foram periciadas e ela informou que sim. Ela disse ainda que foram encontrados vestígios nos objetos. A perita também esclareceu a defesa que a boneca usada na reconstituição do crime não foi jogada pela janela porque não era relevante, já que cada vez que fosse jogada, o manequim articulado poderia cair em uma posição diferente. Ela ainda informou que foi descartado pelos peritos uma queda acidental da criança ou mesmo um suicídio
Questionada pela defesa sobre a preservação da cena do crime, ela disse que "foi um dos locais mais preservados em meus 21 anos de experiência". A perita confirmou que foi feita a coleta de impressão digital no apartamento, mas que nada indicou a presença de uma terceira pessoa no local.
De acordo com a perita, uma das primeiras pessoas que entraram na cena do crime, no momento em que a perícia foi acionada, foi passado pela polícia que a ocorrência seria de roubo seguido de morte.
A perita Rosangela Monteiro disse que havia sangue humano na cadeirinha de bebê no carro de Alexandre Nardoni. "Eu sei que é sangue humano e é sangue de Isabella".
A perita Rosângela Monteiro, que coordenou a equipe responsável por apurar a morte de Isa, afirmou que a cadeirinha de bebê no carro do pai da menina continha mancha de sangue com mistura de doadores. ou seja, a mancha tinha traços de sangue de Isabella, de Alexandre e de Anna Carolina Jatobá, além de uma quarta pessoa, predominantemente masculina, possivelmente um dos filhos do casal.
Rosângela Monteiro explicou que foi usada uma tabela norte-americana de probabilidades, cujo resultado levou à conclusão que o sangue no carro é de Isabella.
Segundo ela, já na primeira perícia realizada no apartamento do casal Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá "foi constatado que a Isabella entrou no apartamento carregada e ferida".
Rosângela também informou que havia marcas de sangue visíveis no apartamento, que não precisaram de reagentes para serem identificadas. A pedido da Promotoria, a perita deu detalhes do trabalho feito pelos quatro profissionais do IC envolvidos na elaboração do laudo do caso Isabella.
Os peritos usaram, por exemplo, uma lâmpada forte para analisar as marcas deixadas na camiseta de Alexandre Nardoni pela tela de proteção. Rosângela diz, no entanto, que as marcas já eram perfeitamente visíveis.
Em relação à fralda - que, segundo a polícia, teria sido lavada após supostamente limpar o sangue de Isabella -, Rosangela disse que o objeto foi encontrado em um balde com "bastante amaciante" e que o uso de reagentes permitiu identificar que havia sangue.
Rosângela afirmou ainda que não foi feita perícia nas mãos dos dois acusados. Ela explicou que essa seria uma incumbência do Instituto Médico Legal (IML) e não do Instituto de Criminalística (IC), que é responsável apenas pelo local do crime.
A perita voltou a afirmar também que as manchas do sapato encontradas no lençol são compatíveis com a do chinelo usado por Alexandre Nardoni no dia do crime.
Em seu depoimento, Rosângela foi bastante questionada pela defesa do casal sobre a vistoria das áreas comuns do prédio. Ela voltou a afirmar que os peritos não encontraram qualquer vestígio de fuga, arrombamento ou invasão nos muros, na cerca elétrica ou nas entradas dos prédios. Levorin, perguntou se todas as roupas envolvidas no processo foram analisadas e a perita disse que sim, inclusive as roupas de um pedreiro, encontradas no apartamento em reforma da irmã de Alexandre, no mesmo prédio. Segundo a perita, havia sangue em uma das roupas, mas era algo antigo, que não tinha nada a ver com o crime.
A defesa ainda questionou se as facas e as tesouras encontradas no apartamento foram periciadas e ela informou que sim. Ela disse ainda que foram encontrados vestígios nos objetos. A perita também esclareceu a defesa que a boneca usada na reconstituição do crime não foi jogada pela janela porque não era relevante, já que cada vez que fosse jogada, o manequim articulado poderia cair em uma posição diferente. Ela ainda informou que foi descartado pelos peritos uma queda acidental da criança ou mesmo um suicídio
Questionada pela defesa sobre a preservação da cena do crime, ela disse que "foi um dos locais mais preservados em meus 21 anos de experiência". A perita confirmou que foi feita a coleta de impressão digital no apartamento, mas que nada indicou a presença de uma terceira pessoa no local.
Parabens à Dra Rosângela pelo profissionalismo, muito bom saber que no Brasil existem profissionais excelentes como a Sra...mais uma vez, meus parabens.
ResponderExcluirParabéns Dra.. Estou participando de um juri popular na faculdade e estou representando a Sra., com muito prazer, pois o seu trabalho foi fantástico.. Gostaria de ter mais acesso, ou mais detalhes sobre a perícia feita pela senhora no apartamento da família e no carro também .. Se alguém tiver alguma informação importante, por gentileza, envie-me pro e-mail anapaula986@hotmail.com.
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